NF-e agiliza contabilidade do setor de higiene pessoal
			A indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos tem até 1º de setembro deste ano para implantar o novo sistema de emissão de nota fiscal, a NF-e.
		
	
	
		
		A indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos tem até 1º de setembro  deste ano para implantar o novo sistema de emissão de nota fiscal, a NF-e. A  exemplo de outros importantes setores da economia nacional que já aboliram os  documentos em papel, o objetivo da nota fiscal eletrônica é permitir o  compartilhamento dos documentos entre a Receita Federal e as Secretarias da  Fazenda dos Estados e Municípios. “A contabilidade dessas empresas pode ficar  30% mais ágil com essa evolução”, diz Wagner Oliveira, sócio-diretor da  Versifico Web Solutions.
Oliveira acredita que a substituição do processo  manual pelo digital permite um plano de crescimento sustentado dentro das  indústrias, já que o aumento do volume de serviços contábeis não exige a  contratação de mais funcionários. “A melhor coisa que aconteceu dentro desse cenário  foi a determinação do governo para que se adotasse o padrão de nota fiscal  eletrônica previsto no Protoloco ICMS 87/07. Afinal, não se perderá mais tempo  com retrabalho em função de erros como duplicidade de documentos, pagamentos  não-autorizados ou valores alterados”.
Segundo o executivo, quando o  sistema está completamente instalado e em uso dentro de uma indústria, são  necessárias menos pessoas para fazer o serviço, há uma brutal redução no uso de  papel e nos gastos com energia elétrica, água e espaço físico.
Tendo  registrado aumento de 20% nas vendas durante o primeiro trimestre deste ano e  encerrado 2008 com faturamento de R$ 21,7 bilhões de reais, a indústria de  higiene pessoal, perfumaria e cosméticos conta com uma composição de produtos  bastante ampla, devendo se beneficiar com o ganho de eficiência na finalização  das transações comerciais.
“É importante que os players desse setor  antecipem a implantação da NF-e, se beneficiando de um prazo maior para  adequação ao novo sistema. Caso contrário, problemas de última hora pode  resultar num impacto negativo nos negócios”, diz Oliveira. 
Com 1.694  empresas, a indústria cosmética ocupa a terceira posição no ranking mundial,  atrás apenas de Estados Unidos (1º) e Japão (2º). Os produtos são  comercializados via atacado, varejo, venda direta e franquia, gerando mais de  três milhões de empregos no país.