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Banco do Brasil reduz em mais de 4,6% taxas de juros para crédito de empresas
O Banco do Brasil reduziu em mais de 4,6% os juros de linhas de crédito para empresas. As novas taxas começam a valer a partir desta quinta-feira (5), de acordo com a Agência Brasil.
Karin Sato
O Banco do Brasil reduziu em mais de 4,6% os juros de linhas de crédito para empresas. As novas taxas começam a valer a partir desta quinta-feira (5), de acordo com a Agência Brasil.
"A medida está alinhada com a estratégia do Banco do Brasil de repassar gradualmente a redução de custo de captação para os preços das operações de crédito", segundo declaração da própria instituição.
Novos juros
Confira as taxas agora praticadas pelo BB:
| Produto | Taxa anterior (% ao mês) | Taxa atual (% ao mês) |
| Conta garantida | 1,768 | 1,685 |
| Capital de giro pré | 1,786 | 1,703 |
| Capital de giro Pré-Exportação | 1,786 | 1,703 |
| Finbens | 1,768 | 1,685 |
| BB Giro Empresa Flex | 1,658 | 1,576 |
| BB Giro Empresa Flex Lib. Estruturada | 1,786 | 1,703 |
Além do Banco do Brasil, o Banco do Nordeste havia anunciado a redução das taxas de juros cobradas em suas operações financeiras. A medida, que já está em vigor, beneficia tanto empresas quanto usuários do microcrédito da instituição, o Crediamigo.
Corte do spread
Por determinação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, as instituições financeiras públicas devem praticar taxas de juros cada vez menores. Quanto aos bancos privados, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou esta semana que estão sendo elaborados estudos de corte do spread.
Para o diretor de Administração do Banco Central, Anthero Moraes Meirelles, o que pôde ser feito de imediato pela autoridade monetária contra o aumento do spread foi facilitar a comparação de taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras, para que os clientes bancários possam fazer escolhas.
Dessa forma, a partir desta quinta, o BC disponibiliza em sua página eletrônica (www.bcb.gov.br) uma tabela onde poderão ser consultados os valores médios das taxas de juros cobradas no cheque especial dos principais bancos do país.
Sobre o spread
O spread tem sido apontado por sindicalistas e entidades empresariais como o principal motivo do encarecimento do crédito frente à crise mundial.
Trata-se da parte variável entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que cobram na concessão do empréstimo, levando em consideração impostos e os lucros das instituições financeiras.
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| IPC (FGV) | -0,44% | 0,65% | |
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| IPCA-E (IBGE) | -0,14% | 0,48% | |
| IVAR (FGV) | 0,28% | 0,30% |